segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Policia Federal prende em Manaus 4 etíopes fugitivos de perseguição religiosa

Quatro etíopes que declararam ser fugitivos da perseguição religiosa naquele país foram presos ontem pela Polícia Federal tentando embarcar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Eles usavam passaportes falsificados de sul-africanos e pediram refúgio ao Comitê Nacional de Refugiados (Conare), em Brasília, para continuar no Brasil.
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Segundo o delegado da PF Marcelo Dias, Manaus ainda não havia sido usada como corredor para refugiados da Etiópia, sendo comuns os casos de colombianos. No depoimento, de acordo com o delegado, os quatro disseram não se conhecer, mas três deles - um casal e um adolescente de 16 anos - foram detidos no aeroporto ontem e um outro adulto foi preso no mesmo local anteontem. O que foi preso sozinho, Efren Fasil Akalu, de 38 anos, foi detido em flagrante tentando embarcar para o Canadá. Os outros três, Amiose Bonjani, Josephine Sibonyhile e o adolescente, foram presos tentando embarcar para a Colômbia.
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"Os três disseram que se conheceram após chegar, o casal em outubro e o rapaz em setembro, como clandestinos em um barco no porto de Santos. Lá começaram a viajar de ônibus e de barco com o intuito de sair do Brasil para qualquer país da América Central ou Canadá, onde falassem inglês", disse o delegado.
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Os quatro anunciaram que tinham pouco dinheiro, mas poderiam ter viajado de avião. Só não o fizeram antes por medo de serem pegos com os passaportes falsos, com a naturalidade da África do Sul. Segundo o delegado, até que seja deferido ou não o pedido de refúgio, os três adultos ficarão detidos na Cadeia Pública, para onde foram transferidos no início da tarde de hoje. O garoto foi levado para a delegacia de proteção à criança e adolescente.
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Em depoimento, os três disseram que sofriam perseguição religiosa na Etiópia por terem se convertido ao cristianismo. Efren teria afirmado que trabalhava na agricultura e tinha concluído curso superior, mas não conseguiu emprego na área de biologia por conta da perseguição.
Fonte: Agência Estado, em 8 de novembro de 2.007

Deputados avaliam criação do dia contra a homofobia no Mato Grosso

O direito à livre orientação sexual proporcionou discussão entre os deputados estaduais, que estudam a aprovação da proposta, de autoria do deputado Alexandre Cesar (PT), que determina a criação do Dia Contra a Homofobia no Estado de Mato Grosso. “Verifica-se o incentivo de ações que proporcionam a discussão sobre o direito à livre orientação sexual, bem como a visibilidade de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”, disse Alexandre ao considerar o atual quadro de violência e discriminação contra essas pessoas.
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No seu projeto, o deputado se refere às pesquisas realizadas pelo professor Luiz Mott, no ano de 2002, que mostra que 126 homossexuais foram assassinados e, num período de 39 anos (1966 a 2002), outros 2.218 homicídios ocorreram contra homossexuais no Brasil. “Números que representam apenas a ponta do iceberg deste quadro de violência e discriminação”, argumentou Alexandre.
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De acordo com o parlamentar, dados fornecidos pela Unesco, numa análise com alunos do Ensino Fundamental e Médio, 39,4% dos entrevistados do sexo masculino e 16,5% do sexo feminino disseram que não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe; entre pais de alunos, verificou-se que 41,5% dos homens declararam que não gostariam que homossexuais fossem colegas de classe dos filhos. Em Fortaleza/CE, 6,8% dos professores não gostariam de ter homossexuais como alunos.
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Com base nos dados, Alexandre Cesar chegou à conclusão que os direitos são diariamente negados a gays, lésbicas e transgêneros pela omissão do Poder Público. Segundo Alexandre Cesar, o legislativo deixou de criminalizar atos homofóbicos, diferentemente do que ocorre com cidadãos que sofreram injúria em razão de sua raça, cor, etnia, religião ou origem. Para o deputado, há omissão sobre o reconhecimento legal das uniões homoafetivas como entidade familiar, bem como, a inexistência de dispositivo que regre os casos de alteração de prenome às transexuais.
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Ainda com base nos dados da Unesco, Alexandre Cesar disse que no dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade do rol de enfermidades, sendo que até então, era considerada como doença ou perversão. “O referido ato reconheceu que a homossexualidade é um estado tão saudável quanto à heterossexualidade, sendo um marco importante para o avanço da cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”, disse o deputado.
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Na avaliação do parlamentar, solenizar anualmente o 17 de maio como Dia Estadual Contra a Homofobia, além de aproximar o Brasil dos países conscientes sobre os direitos humanos, uma vez que no mundo já se celebra a data, proporcionando uma profunda discussão e reflexão sobre o cenário discriminatório que gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais convivem em nosso país.
Fonte: Jornal O Documento (www.odocumento.com.br) do qual foi integralmente transcrito

Partido Comunista do Brasil (PC do B) promove seminário para o movimento GLBT

O objetivo de aprofundar o conhecimento do movimento GLBT e ampliar os vínculos com os líderes de seus lideres marcou o seminário Ousadia e Sexualidade, o primeiro realizado pelo Instituto Maurício Grabois e pelo PCdoB voltado para o movimento GLBT. Gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, heterossexuais, negros e brancos se reuniram na sede da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo, neste final de semana, 1º e 2 de dezembro, para discutir as principais demandas, características e vitórias do movimento.
Segundo o secretário de formação do PC do B, Adalberto Monteiro, o "seminário não se realiza por acaso. Ele é o coroamento do diálogo que setores do partido vêm mantendo com o movimento GLBT. Apoiamos por se tratar de uma luta por direitos republicanos, democráticos e humanistas”, disse.

Fonte: Vermelho (Jornal do PC do B; www.vermelho.org.br)

Segunda Encíclica de Bento XVI vincula ateismo às injustiças

CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI divulgou nesta sexta-feira, 30, uma nova encíclica, na qual aponta o ateísmo como motivo de algumas das "maiores formas de crueldade e violação da justiça" na história.

Na segunda encíclica de seu pontificado, Bento XVI conclama os católicos a depositarem suas esperanças em Deus, e não na tecnologia, no dinheiro e nas ideologias, que podem ser ilusórias.

Spe Salvi ("Na esperança somos salvos", citação de São Paulo que abre o texto) faz, em 75 páginas, um "tour de force" teológico e sociológico, em estilo altamente acadêmico e professoral, repleto de citações de santos, filósofos e escritores.
Leia a íntegra da Encíclica aqui.


Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

domingo, 2 de dezembro de 2007

O que a semana reserva para as Igrejas

Câmara dos Deputados:

Segunda-feira (3):

11 horas

Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Visita da alta comissária para os Direitos Humanos das Organizações das Nações Unidas (ONU), a canadense Louise Arbour.
Sala de reuniões da comissão.


Terça-feira (4):


17 horas

Frente Parlamentar HIV-AIDS

Ato de lançamento da frente.

Foram convidados o coordenador-geral do Unaids (órgão da ONU para controle de Aids no mundo), Pedro Chequer; o representante regional do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), Giovanni Quaglia; e a diretora do Programa Nacional de DST e AIDS, Mariângela Simão.

Plenário 1


Quarta-feira (5):


10 horas

Comissão de Seguridade Social e Família

Audiência pública para discussão de projeto de lei que legaliza o aborto em qualquer circunstância. Foram convidados o ministro da Saúde, José Temporão; e a ex-senadora Heloisa Helena.

Plenário 2



Senado Federal


Segunda-feira (3):



Perfil do brasileiro - O sociólogo Alberto Almeida, o antropólogo Roberto Da Matta e o cientista político Lúcio Rennó são os convidados do ciclo de conferências Crenças e Valores do Brasileiro, promovido pela Universidade do Legislativo Brasileiro (Unilegis), que debaterá o perfil do cidadão e a opinião pública nacional. O evento é aberto ao público, mediante inscrições.

Informações pelo telefone 0800-612211.
Horário: 18h